Após reunião realizada nessa sexta-feira (5),o Colégio de Dirigentes do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) optou pelo não retorno das atividades presenciais no dia 1 de março. Gestores das 21 unidades e os pró-reitores expuseram seu ponto de vista sobre o atual curso das atividades remotas desenvolvidas no IFPB e as futuras possibilidades de retomada das atividades presenciais.
“Precisamos estabelecer o nosso diálogo interno para ter, dentro do possível, um alinhamento de percepção para que adotemos uma medida uníssona no nosso instituto, como temos feito desde que a pandemia chegou”, enfocou o Reitor Nicácio Lopes, ressaltando a postura prudente e cautelosa que o IFPB vem adotando ao longo do tempo.
Na oportunidade cada gestor realizou colocações sobre a realidade local do seu território e refletiram sobre a vivência no campus, a fim de construir um posicionamento institucional acerca do retorno das atividades presenciais. Todos foram unânimes em descartar a possibilidade de retorno no dia 1 de março.
A Pró-Reitora de Ensino, Mary Roberta, defendeu que ainda não é o momento para o retorno das atividades presenciais e apresentou um quadro com o posicionamento das Instituições Federais, discutidos no âmbito da Rede Federal. Mary destacou que todos têm adotado uma postura coesa pela defesa da vida e da saúde pública, assim como o IFPB vem fazendo.
O Pró-Reitor de Assuntos Estudantis, Manoel Macedo, apontou alguns aspectos como o agravamento da pandemia e a lenta chegada da vacinação. “Temos que ter nossa posição a partir das nossas realidade e convicções. Desde o começo nossas ações foram pautadas na valorização da vida. Analisaremos os diversos contextos”, ponderou.
Também foram discutidas na reunião questões orçamentarias por parte do governo federal e a consolidação de protocolos de biossegurança necessários para o retorno. Desta forma, o grupo reiterou a impossibilidade de retorno no dia 1º de março, além da criação de um processo permanente de avaliação do cenário epidemiológico visando subsidiar planejamento e mensuração das condições de biossegurança para o retorno.
Outros encaminhamentos foram no sentido de retomar os trabalhos dos GTs; fortalecer o protagonismo ao Comitê de Crise; seguir as diretrizes que o CONIF estabelecer e continuar o compromisso na oferta de uma educação de qualidade e preservação da vida. A próxima reunião será realizada ainda este mês de fevereiro.
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