A modelo Lala Guedes, de 27 anos, natural de Campina Grande, venceu em janeiro de 2020 a etapa brasileira do Miss Grand International 2020 e vai representar o país na etapa internacional, na Tailândia. Ela viajou no sábado (27) e ficará hospedada em um hotel na cidade de Bangkok, onde precisará cumprir uma quarentena de 14 dias exigida pelo país, por causa da situação pandêmica causada pelo novo coronavírus.
Lala disse que vencer o Miss Grand Brasil representa uma responsabilidade muito grande, e que faltam palavras para expressar o que sente.
“Ser a pioneira desse feito, bem como representar a imensidão e as belezas do meu país é algo tão grandioso que me faltam palavras para explicar. Sempre tive consciência da responsabilidade que o título me traria, mas admito que todos os dias isso me desafia. Não é sobre apenas carregar uma faixa e uma coroa, mas sim dar um sentido a tudo isso”.
A miss, que também é estudante do 8º período de medicina, contou que conciliar a vida de acadêmica de medicina e a missão que o cargo de miss impõe a ela, é um desafio, mas que acredita que organização e força de vontade são o segredo para vencê-los.
“Confesso que a rotina do curso de medicina é pesada, principalmente por ter uma alta carga horária e horário integral, mas isso nunca foi um empecilho para eu fazer também outras coisas. Hoje não é diferente, organizo meus horários para não negligenciar nenhuma das atividades que pratico, mas sempre respeitando os meus limites. Acredito que o segredo é organização e força de vontade. Se você souber realmente aonde quer chegar, os desafios são superados mais facilmente”, relatou.
Lalá Guedes, além de Miss Brasil, também é estudante de medicina — Foto: LV Assessoria/Divulgação
O título de Miss Grand Brasil tem foco também nas causas sociais, uma vez que as participantes também desempenham atividades neste segmento.
“O verdadeiro papel de uma Miss é defender e dar visibilidade às pautas necessárias, é também ser voz e espelho para o mundo, usando sua imagem como porta de entrada para lutar por causas importantes. É fazer das suas ações um exemplo a ser seguido”, afirma Lala Guedes.
Por causa desse papel social, a modelo desenvolveu um projeto chamado ‘Influência do Bem’, para ajudar pessoas em situação mais vulnerável.
“Em vista desse papel social, desenvolvi um projeto chamado ‘Influência do Bem’ que visa usar da minha influência e de outras pessoas para fazer algo positivo. Meu projeto não tem apenas uma causa, o objetivo maior é ajudar e pra isso não temos apenas uma bandeira”.
Miss Brasil criou projeto social com o objetivo de influenciar o bem através da sua imagem — Foto: LV Assessoria/Divulgação
O evento internacional terá duração de um mês e ao todo 55 países estão sendo representados na competição. O prêmio para a vencedora é avaliado em US$ 40 mil, além de morar um ano na Tailândia.
Na disputa internacional, as candidatas passam por algumas etapas que são tradicionais nestes concursos, como prova preliminar de biquíni, preliminar de traje de gala, entrevista e desfile de traje típico.
“Representar o meu país em um evento mundial gera uma expectativa gigantesca. Mas representar o Brasil em um concurso da dimensão do Miss Grand International, gera alegria, satisfação e muita emoção. O medo é inevitável, mas sentir o apoio e a confiança do público faz que ele fique de lado e dê espaço a confiança e a fé de que qualquer expectativa vai ser superada positivamente”, comentou a modelo Lala Guedes.
*Sob supervisão de Krys Carneiro
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