As restrições a voos vindos do Brasil ou à entrada de passageiros que estiveram recentemente no país já atinge 26 países, segundo levantamento feito pelo R7 com base em dados da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Eles incluem os principais destinos dos brasileiros, como Argentina, Estados Unidos e Portugal.
As proibições começaram no ano passado, mas ganharam força em 2021, após ser constatada no Japão a variante brasileira da covid-19 em turistas que voltavam da região amazônica. Há países que, vendo que o Brasil vive uma piora na pandemia, já estão prorrogando decretos de suspensão – caso do Peru, que renovou veto no dia 28 de fevereiro.
O R7 analisou regras de aproximadamente 200 países e considerou no levantamento apenas aquelas com restrições específicas a voos do Brasil ou entrada de passageiros que estiveram no país, ainda que com regras flexíveis a pessoas que retornam a seus países de origem ou para quem tem dupla nacionalidade. Não foram considerados países que suspenderam praticamente todos os seus voos internacionais, casos da Argélia e da Líbia.
As restrições ao Brasil atingem países de diferentes dimensões e partes do mundo. A Espanha, por exemplo, suspendeu em fevereiro voos do Brasil, e mantém seus aeroportos abertos especialmente a países europeus. O mesmo vale para Portugal e Áustria. Além desses, Turquia e Madagascar têm restrições específicas a voos do Brasil.
O mais comum, no entanto, é haver restrições não a voos específicos com origem no Brasil, mas a passageiros que estiveram no país nas últimas semanas. São os casos de:
– Argentina
– Estados Unidos
– Reino Unido
– Itália
– Alemanha
– Moldávia
– San Marino
– Arábia Saudita
– Omã
– Iraque
– Paquistão
– Japão
– Ilhas Maurício
– Hong Kong (região administrativa autônoma na China, que por sua vez proibiu estrangeiros em geral, com algumas exceções)
– São Martinho (ilha caribenha)
– Vaticano
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