Brasil bate 10º recorde consecutivo de média móvel de mortes por Covid com 1.540 óbitos

O Brasil registrou 1.114 novas mortes pela Covid-19 em 24 horas e manteve, pelo décimo dia seguido, recorde de média móvel de óbitos, com 1.540. O recorde anterior era de 1.497.

Dessa forma, o país completa 47 dias com média móvel acima de 1.000. O número de casos nas últimas 24 horas foi de 36.923.

O total de mortes no país chegou a 266.614 e o de casos, 11.055.480 desde o início da pandemia.

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, com situações críticas em todas as regiões do país e até mesmo colapsos em algumas áreas. Os níveis de ocupação de UTIs estão acima de 90% em diversas capitais.

Os dados do país, coletados até as 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diariamente com as secretarias de Saúde estaduais.

O consórcio também atualizou as informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 17 estados e o Distrito Federal.

Já foram aplicados no total 11.346.776 doses de vacina (da primeira dose e da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.

No total, 4,01% do total recebeu a primeira dose e 1,35% a segunda, segundo dados do consórcio de imprensa.

Nas últimas 24 horas, 277.109 pessoas tomaram a primeira dose da vacina e 130.700, a segunda.

As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan e da farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca. A vacina da Pfizer tem o registro definitivo da Anvisa, mas ainda não está disponível no país.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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