A nova conjuntura política no Brasil fragiliza Bolsonaro, Doria e Ciro Gomes; cenário cria clima interno no PDT devendo afetar cearense

A dados deste domingo de março chama a atenção a repercussão na cúpula dos diversos partidos diante dos números publicados pelo Jornal O Globo apontando altos índices de rejeição de alguns dos nomes citados para a sucessão presidencial em 2022 no Brasil. No campo progressista, o nome do presidenciável Ciro Gomes lhe fragiliza na direção do futuro.

Pelos dados apresentados pelo jornal, o campeão da rejeição é o governador de São Paulo, João Doria, com 57% de rejeição seguido do presidente Jair Bolsonaro com 56% e Ciro Gomes pontuando na casa dos 53%.

Pelo levantamento do Ipec, o ex-juiz Sergio Moro tem 50% de rejeição enquanto o ex-ministro da saúde , Mandela, aparece com 45% enquanto o ex-presidente Lula surge no patamar de 44%, menor percentual entre todos os nomes citados.

CONJUNTURA FRAGILIZA CIRO

A conjuntura exposta produz de imediato a urgência do presidente Bolsonaro mudar sua tática diante da força do ex-presidente Lula levando-o à dependência maior do Centrão.

Mas, o cenário afeta muito mais ainda a pré-candidatura de Ciro Gomes, pois com o percentual de rejeição leva internamente o PDT a conviver com setores defendendo o apoio do partido ao candidatura de Lula, mesmo seu irmão, Cid Gomes, partindo para afirmar que a candidatura é irreversível. Pelo PDT com a nova realidade não é.

Eis o novo capítulo da conjuntura política no País.

Wscom