O médico escolhido para assumir o Ministério da Saúde, o cardiologista paraibano Marcelo Queiroga, terá seu primeiro encontro com o atual ministro e que está de saída do cargo, Eduardo Pazuello, às 10h em Brasília.
Trata-se do início da transição no comando da pasta, mergulhada na gestão da pior crise de saúde pública já vivida pelo país. A ordem é cautela. Por isso, a mudança pode se estender por até 10 dias.
Pazuello convocou uma reunião com todo o secretariado e os assessores para comunicar que deixaria o cargo. Entre os motivos: a pressão política pelo posto e o desgaste acumulado durante a gestão da crise do coronavírus.
O ministro determinou à equipe, em grande parte composta por militares, que a ordem do presidente é que todos fiquem em seus postos pelos próximos 10 ou 15 dias, ou até que sejam substituídos. O objetivo é fazer a transição gradual dos detalhes da função, principalmente nesse momento de crise nos hospitais do país.
O próprio Pazuello ficará no posto até que seja acertada a transição definitiva. Só então, o ministro considerará a próxima tarefa: “Fim de missão. E o general será destacado para outra frente. Ou seja início de uma nova missão”, informa um assessor direto de Pazuello.
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