Secretário confirma 3ª onda da Covid-19 na Paraíba e diz que é impossível impedir chegada da variante indiana

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, confirmou nesta segunda-feira (24) a vigência da 3ª onda de contágio do novo Coronavírus na Paraíba. Ele culpou os excessos e desrespeito aos protocolos de segurança no período do Dia das Mães pela alta no número de casos e internações no Estado.

As unidades de saúde das três macrorregiões estão com números elevados, disse Geraldo.

“Estamos na vigência de uma terceira onda com a ocupação célere nas três macrorregiões. No sertão, temos um índice muito elevado, 94% de UTIs adultos e 93% de enfermaria ocupados. A primeira macro ocupando rapidamente os leitos de UTI e enfermaria. Ontem tivemos que remanejar dois pacientes de João Pessoa para Campina Grande, que também está com o Hospital de Clínicas lotado, 60 leitos de UTI lotados e 50 de enfermaria também ocupados’, disse à rádio Jovem Pan.

O Governo do Estado planeja aumento de leitos nos Hospitais de Trauma de João Pessoa e Campina Grande, revelou Medeiros.

“Isso representa uma preocupação, o Governo está vigilante em relação à ocupação de leitos, teremos ampliação para 70 leitos de enfermaria e 30 de UTI no [Hospital] Humberto Lucena e estamos estudando ampliar no Trauma de Campina Grande para não faltar leitos para o paraibano e paraibana que necessitar”, continuou.

Variante indiana

O secretário relatou que ainda não há casos suspeitos da variante indiana do Coronavírus na Paraíba. No entanto, não há como evitar a disseminação do vírus e chegada ao Estado, declarou.

“Temos 6 casos confirmados em São Luís em um navio… o que temos a convicção é que no mundo globalizado não haverá a possibilidade de impedir a chegada da variante indiana no mundo inteiro. A notícia boa é que tanto a vacina da Pfizer e Aztrazeneca protegem contra essa variante”, disse.

Mais vacinas

Nesta semana, chegarão mais lotes das vacinas Aztranezeca e da Pfizer no Estado. Ainda não foram confirmadas quantas doses serão disponibilizadas.

Ainda haverá uma atraso de 15 dias na chegada da vacina Coronavac, disse Geraldo Medeiros.

WSCOM