Cidades começam a vacinar adolescentes contra a Covid-19

A Prefeitura de Betim, município de 450 mil habitantes na Grande Belo Horizonte (MG), inicia nesta quarta-feira (16), a vacinação contra a Covid-19 de estudantes com idade entre 12 e 14 anos. A vacinação na cidade mineira é incomum nesta faixa etária pelo país.

O anúncio foi feito pelo prefeito da cidade, Vittorio Medioli (PSD), nas redes sociais na noite desta segunda-feira (14). A autorização da imunização para faixa etária de 12 a 15 anos, com vacina da Pfizer, foi dada pela Anvisa (gência Nacional de Vigilância Sanitária) na sexta-feira (11).

Nesta fase da vacinação em Betim serão imunizados alunos da rede municipal de ensino do sétimo, oitavo e nono anos do ensino fundamental. O objetivo é buscar a retomada das aulas presenciais.

Segundo a prefeitura, a decisão de imunizar os estudantes ocorreu após a chegada de 6.047 doses da vacina Pfizer ao município.

Ao longo da semana, conforme a prefeitura, será aberto cadastro para alunos das redes estadual e particular. No momento, a vacinação contra Covid-19 na cidade está sendo realizada na população de 59 anos sem comorbidade e de 40 a 49 anos com comorbidade.

“Já perdemos o ano letivo de 2020 e precisamos nos movimentar para não perdemos mais um ano. Com professores e alunos vacinados, poderemos avaliar as condições de volta às aulas”, afirmou o prefeito, nas redes sociais.

A vacinação de professores na cidade começou na quinta-feira (10). O relatório mais recente da Prefeitura de Betim sobre os casos de covid-19 na cidade, publicado no último dia 11, mostra que 1.171 pessoas já morreram com a doença no município. O número de casos confirmados na cidade é de 28.423.

Outras cidades do país vacinam adolescentes, mas com casos de comorbidade. Em Cacoal (RO), cidade de aproximadamente 90 mil habitantes, a prefeitura começou nesta segunda a vacinação com o imunizante da Pfizer de crianças acima de 12 anos com comorbidades.

Segundo informações do município, neste primeiro dia de vacinação foram imunizadas 350 crianças com doenças crônicas ou deficiência psicomotora.

O PNI (Plano Nacional de Imunização) ainda não coloca esse grupo como prioridade na imunização no país.

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