Os três homens mortos em troca de tiros com policiais, na noite desse domingo (27), em Campina Grande, eram especialistas em crimes contra bancos e carros-fortes. Uma investigação da Polícia Civil acompanhava a atuação do grupo criminoso há quatro meses.
Conforme o delegado Victor Melo, ontem o trio saiu de João Pessoa em um carro vermelho clonado, em direção ao Agreste paraibano. A polícia suspeita que eles iriam cometer crimes na região.
Na altura do município de Boa Vista, Cariri paraibano, eles foram abordados em uma blitz da Polícia Militar. Eles então furaram o bloqueio, jogaram o veículo para cima dos policiais e fugiram. Na fuga eles capotaram o carro e entraram em uma região de matagal.
Os bandidos fizeram um agricultor refém durante toda a tarde, exigindo que ele indicasse a melhor rota para fuga. A Polícia Civil montou uma força-tarefa para capturar os criminosos, com apoio da PM, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e sistema penitenciário.
O criminosos foram interceptados no município de Campina Grande, reagiram à abordagem policial, quando foi iniciada uma troca de tiros. Os três homens foram feridos, socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma, mas não resistiram.
“Foi uma ação legal, legítima que buscou preservar a vida de todos que estavam ali. A ficha criminal deles deixa claro que a intenção deles, se fosse necessário, seria reagir. Já tinham reagido pela manhã, em confronto com a PM”, disse a inspetora Keilla Melo, da PRF.
No veículo em que eles estavam foram encontradas três armas de fogo. Na casa de um dos suspeitos foi localizada uma outra arma.
A polícia ainda fez buscas em uma casa no bairro do Valentina, em João Pessoa, alugada pelo grupo para servir como depósito.
De Olho no Cariri
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