O Brasil registrou 1.425 mortes por Covid e 30.574 casos da doença, nesta terça-feira (20). Com isso, o país chegou a 544.302 óbitos e a 19.419.741.
As médias móveis de mortes e casos, apesar de elevadas, apresentam queda recente. A média de óbitos agora é de 1.197, queda de 19% em relação ao dado de duas semanas atrás. A média completou 181 dias seguidos acima de 1.000 mortes por dia.
A média móvel de casos chegou a 38.239, queda de 23% em relação ao dado de quatorze dias atrás.
A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. Ela é calculada pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 25 estados e no Distrito Federal.
O Brasil registrou 1.615.389 doses de vacinas contra Covid-19, nesta terça. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 1.058.796 primeira doses e 480.662 segundas. Também entram nessa conta 75.931 doses únicas da Janssen aplicadas.
Ao todo, 91.085.077 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -31.521.723 delas já receberam a segunda dose do imunizante.
Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 34.913.935 pessoas totalmente imunizadas no país.
Com isso, 58,71% da população com mais de 18 anos já recebeu uma dose (seja ela a 1ª dose de alguma vacina ou o imunizante de dose única) e 21,70% (também com mais de 18 anos) recebeu as duas doses recebidas ou a dose única da Janssen.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
FolhaPress