A cidade de São Paulo inicia nesta segunda-feira (6) a vacinação de adolescentes de 12 a 14 anos de idade sem comorbidades ou deficiência física permanente. O público estimado é de 360 mil adolescentes.
No caso dos adolescentes, o imunizante da Pfizer é o único liberado, até o momento, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os jovens devem ser acompanhados pelos pais ou responsável no ato da vacinação. No caso de impossibilidade desse acompanhamento, é preciso ir com um adulto e apresentar autorização assinada por um responsável.
Também nesta segunda começa a vacinação com a dose de reforço para idosos acima de 90 anos, grupo estimado em 52 mil pessoas. A vacinação desse grupo ocorrerá até dia 12 de setembro.
O governo do estado garantiu que a vacinação dos idosos ocorrerá com doses de lotes da CoronaVac aprovados pela Anvisa.
As doses já disponibilizadas para a continuidade da vacinação a partir desta segunda-feira (6) são de lotes aprovados pela Anvisa, segundo nota do governo de São Paulo enviada neste domingo (5). No sábado (4), a Anvisa informou que adotou medida cautelar para interditar pelo menos 25 lotes da vacina CoronaVac, proibindo a distribuição e uso de doses envasadas em uma planta – local de fabricação – não aprovada pelo órgão.
Ainda de acordo com a nota do governo paulista, o Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19 “tem convicção da segurança e eficácia da Coronavac”.
“Todas as vacinas distribuídas no estado de São Paulo foram validadas e aprovadas pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade de Saúde (INCQS) do Governo Federal, portanto com qualidade garantida e segurada para a utilização na população.
A Secretaria de Estado da Saúde trabalha em sintonia com o Instituto Butantan e, no decorrer da campanha, já aplicou mais de 21 milhões de doses do imunizante, não se observando intercorrências em termos gerais. Toda a rede foi orientada durante toda a campanha sobre a importância”, diz a nota.
Segundo a Prefeitura de São Paulo, os idosos devem comparecer a um dos mais de 600 postos de vacinação do município, com o comprovante de vacinação do ciclo vacinal completo (a segunda dose deve ser sido aplicada há pelo menos seis meses), documento com foto e comprovante de residência na capital.
A Prefeitura disse ainda que equipes das UBSs irão vacinar pacientes acamados em casas e instituições para idosos, assim como a população indígena aldeada na cidade de São Paulo.
Apesar de o governo de São Paulo dizer que a dose de reforço será feita com a vacina que estiver disponível no posto, a Prefeitura afirmou que vai priorizar uso da Pfizer após receber um novo lote do imunizante do Ministério da Saúde, o que deve ocorrer no dia 15 de setembro.
Xepa
Também a partir desta segunda-feira (6), os idosos com mais de 60 anos podem fazer a inscrição nas UBSs para receber as doses remanescentes, a chamada xepa. Vale para quem tomou a segunda dose há mais seis meses na capital. Para isso, é preciso apresentar o comprovante de vacinação com ciclo vacinal completo, documento com foto e comprovante de residência.
Também podem se cadastrar para doses remanescentes, para a aplicação do reforço vacinal, pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos que tomaram a segunda dose ou única há pelo menos 28 dias.
Documentos necessários e pré-cadastro
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reforça a obrigatoriedade de apresentar no ato da vacinação, documentos pessoais, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). É preciso levar um comprovante de endereço da cidade de São Paulo, de forma física ou digital. No caso dos adolescentes são aceitos documentos em nome dos pais.
O preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já agiliza o tempo de atendimento nos postos. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento.
A movimentação dos postos pode ser consultada no site De Olho na Fila. A plataforma também disponibiliza informações sobre os imunizantes disponíveis para a segunda dose em cada unidade.
G1