Integrantes do Programa de Ações Sustentáveis para o Cariri (Pascar) e Projeto Solo na Escola/UFCG do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da Universidade Federal de Campina Grande participaram de um Dia de Campo na Unidade Experimental de Camalaú, realizado pela Prefeitura Municipal de Jataúba-PE e M&F LTDA.
O evento coordenado pelos professores Ezequiel Sóstenes e Mardem Souza, com o apoio da Prefeitura Municipal de Camalaú-PB e a parceria dos Laboratórios de Solos do CDSA/UFCG, aconteceu nesta sexta feira (10) e recebeu um grupo de 50 agricultores de Jataúba.
Durante o dia foram discutidas questões referentes ao uso sustentável, conservação e preservação do solo, visando a sensibilização dos presentes para o cuidado ambiental. Os temas trabalhados foram o manejo e conservação do solo, recuperação de áreas degradadas, compostagem, canteiros econômicos e uso do dessalinizador solar.
Os monitores José Ilton, Mateus Procópio, Rogério Andrade, do Pascar e Solo na Escola, acompanhados do facilitador e Agroecólogo Ivson Sousa do Grupo de Pesquisa Educação em Solos, ministraram uma oficina de compostagem e vemicompostagem, apresentando a importância da reciclagem dos resíduos orgânicos como estratégia de conservação do solo e geração de renda e distribuíram folhetos explicativos aos presentes.
Essas oficinas em dia de campo têm como objetivo sensibilizar as pessoas para que se apropriem da importância da reciclagem dos resíduos orgânicos para o Meio Ambiente. A compostagem é um processo simples que tem como produto final o composto orgânico, ou o adubo orgânico que pode ser usado na agricultura, jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos, técnica que traz muitos benefícios à Natureza, tanto para o solo que recebe o adubo, quanto para a redução do lixo destinado aos aterros sanitários, minimizando a poluição de rios, do ar e do solo, e muito mais! O processo pode ser realizado em casas e apartamentos, produzindo uma composteira doméstica e contribuindo para um ambiente mais saudável.
A vermicompostagem tem a mesma lógica ambiental, com o acréscimo de minhocas que aceleram a decomposição e geram um produto chamado húmus, rico em nutrientes. A proposta dessas oficinas é incentivar boas práticas ambientais e estimular a discussão do cuidado com o solo, favorecendo a troca de experiências.