A história entre Amanda Nunes e a American Top Team é vitoriosa, mas se encerra aqui. Um mês depois de perder o cinturão peso-galo (até 66kg) do UFC para Julianna Peña, naquela que é a única derrota da lutadora baiana enquanto esteve na equipe da Flórida (EUA), a Leoa está de saída. Segundo apurou o Combate com fontes próximas à lutadora, Amanda Nunes deve fundar sua própria equipe, ainda na Flórida. Ela perdeu o cinturão dos galos, mas ainda segue campeã peso-pena (até 66kg) da organização. Sua esposa, Nina Nunes, segue com ela nos novos planos.
Aos 33 anos, Amanda Nunes começou sua passagem pela American Top Team após a derrota para Cat Zingano em setembro de 2014. À época, ela treinava há três anos na MMA Masters, em Miami, sob o comando de César Carneiro e Daniel Valverde. Até ali, ela tinha vitórias contra Sheila Gaff e Germaine de Randamie antes do tropeço contra Zingano. Ela então decidiu ir para o time de Coconut Creek.
Já na ATT, Amanda Nunes emendou vitórias no primeiro round contra Shayna Baszler e Sara McMann, além do primeiro triunfo contra Valentina Shevchenko por decisão unânime. Na sequência veio a chance do cinturão. Em julho de 2016, com quatro lutas na equipe, a baiana finalizou Miesha Tate e se tornou campeã peso-galo. Na sequência, emendou defesas com sucesso contra Ronda Rousey, Valentina Shevchenko e Raquel Pennington.
Em dezembro de 2018, Amanda Nunes deu um grande passo na carreira ao desafiar a então campeã peso-pena Cris Cyborg. No UFC 232, ela nocauteou o compatriota em 51 segundos e se tornou “champ champ” no UFC. Nos galos, Amanda ainda venceu Holly Holm e Germaine de Randamie. E nos penas detém o cinturão com defesas contra Felicia Spencer e Megan Anderson. Agora, a expectativa é que a Leoa tenha sua revanche com Julianna Peña para tentar retomar o cinturão peso-galo.
G1