Os EUA, a União Europeia e o Reino Unido anunciaram nesta sexta-feira (25) que vão impor sanções diretamente contra o presidente russo Vladimir Putin por causa da invasão da Ucrânia.
As medidas americanas contra Putin ainda serão detalhadas nesta sexta, mas a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki disse que a decisão de adotá-las já foi tomada pelo presidente Joe Biden em combinação com os aliados da União Europeia. Os Estados da UE, por sua vez, concordaram em congelar quaisquer bens europeus do presidente russo e de seu ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
A ação europeia contra Putin e Lavrov se confirmou quando os enviados dos 27 estados membros da UE concordaram com uma nova onda de medidas — a segunda nesta semana — para atingir a elite russa e impedir as operações de 70% do sistema bancário do país.
“Agora estamos listando o presidente Putin e o ministro das Relações Exteriores Lavrov também”, disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, ao se juntar a seus colegas da UE para concordar com as novas sanções.
“Eles são responsáveis pela morte de pessoas inocentes na Ucrânia e por atropelar o sistema internacional. Nós, como europeus, não aceitamos isso.”
Um diplomata sênior da UE disse que, embora os líderes russos possam não ter grandes ativos na Europa, o movimento contra eles pessoalmente foi “um sinal politicamente importante”.
O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que Putin agora se junta a apenas dois outros líderes mundiais sancionados pelo bloco: o presidente sírio Bashar al-Assad e Alexander Lukashenko, de Belarus.
Borrell disse que a última rodada de sanções pode ser seguida por uma terceira, embora isso só aconteça se for necessário.
Reino Unido
O governo britânico ordenou nesta sexta-feira bloquear os bens do presidente russo, Vladimir Putin, e de seu chanceler, Serguei Lavrov, em resposta à invasão russa da Ucrânia.
O Tesouro britânico publicou esta medida, que inclui os dois dirigentes na lista de oligarcas russos com bens ou contas bancárias no Reino Unido que foram sancionados.
g1