Diante do impasse que vive na União Brasil, aliados do ex-juiz Sergio Moro passaram a defender que, se não for para se candidatar à Presidência da República, é melhor ele não disputar as eleições.
Só faria sentido ao ex-juiz entrar para a política se fosse promover uma ideia de mudança de país, como ele próprio tem falado, alegam pessoas próximas. Se não for para isso, avaliam que seria um “apequenamento” do ex-ministro da Justiça.
Moro entrou no partido com a expectativa de ser candidato ao Palácio do Planalto. O ex-magistrado, porém, enfrenta resistência de boa parte da sigla, que acabou lançando o presidente da União Brasil, Luciano Bivar, como pré-candidato.
Moro e aliados ainda esperam que ele ocupe a cabeça de chapa, como mostrou a Painel, da Folha de S.Paulo. Se isso não ocorrer, o ex-juiz só admite disputar o Senado. Mesmo assim, interlocutores dele defendem que ele desista da carreira de política caso não seja para brigar pelo cargo mais alto do Executivo.
Apesar de já estar filiado, integrantes da sigla planejam uma série de eventos para marcar a migração de Moro à União Brasil em abril, em São Paulo. A ideia é dar visibilidade a Moro e tentar faturar em cima da filiação, conturbada pelos protestos de uma ala da legenda.
FolhaPress