O Twitter anunciou nesta segunda-feira (25) que fechou um acordo definitivo para ser comprado pelo bilionário Elon Musk numa transação estimada em US$ 44 bilhões (cerca de R$ 215 bilhões).
Com a compra, segundo o Twitter, a companhia passa a ser uma companhia de capital fechado.
Fundada em 2006, a plataforma tem mais de 217 milhões de usuários mensais e foi adquirida pelo bilionário por cerca de US$ 44 bilhões.
Pelo acordo, os acionistas vão receber US$ 54,20 em dinheiro por cada ação comum, o que significa um prêmio de 38% sobre o preço dos papéis em 1º de abril. Após o anúncio, as ações da companhia operam em alta de 6% no mercado.
“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento e o Twitter é a praça da cidade digital onde assuntos vitais para o futuro da humanidade são debatidos”, afirmou Musk em comunicado sobre a aquisição.
Elon Musk em foto de arquivo, de 19 de janeiro de 2020. — Foto: AP Foto/John Raoux
Parag Agrawal, CEO atual a rede social, também adotou tom otimista para falar do momento. “O Twitter tem um propósito e relevância que impacta todo o mundo. Estou profundamente orgulhoso de nossas equipes e inspirado por um trabalho que nunca foi tão importante”, afirmou Agrawal.
Fundador da SpaceX e Tesla, Musk prometeu melhorias à rede social após a aquisição.
“Quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando bots de spam e autenticando todos os humanos”, afirmou o homem mais rico do mundo.
Segundo o bilionário, a rede social tem um “potencial tremendo” é deve ser uma espécie de “arena” de defesa para a liberdade de expressão.
Transação
Há duas semanas, Elon Musk fez uma oferta de US$ 43 bilhões (cerca de R$ 205 bilhões) em dinheiro para assumir o controle total da rede social.
Inicialmente, a negociação foi rechaçada por acionistas e o conselho chegou a adotar o mecanismo de “poison pill” (“pílula do veneno”, em tradução livre) para frear a investida do bilionário.
g1