Família rebate tese de suicídio e cobra investigação sobre morte de juíza caririzeira

A vereadora Ivonete Ludgério, ex-presidente da Câmara de Campina Grande, afirmou, na noite desta terça-feira (17), que a família não está convencida da tese de suicídio da juíza paraibana Monica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira, natural do município de Barra de Santana, no Cariri paraibano, encontrada morta dentro de seu carro, em Belém, no Pará.

Prima da magistrada, a parlamentar disse que exigirá da Justiça esclarecimento sobre o que realmente ocorreu com sua parente.

“Nós esperamos que as Justiças do Pará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte não deixem esse fato sem esclarecimento. Não queremos pré-julgar, mas queremos a verdade. A gente acredita que a verdade vai ser esclarecida e nós vamos cobrar da Justiça esse esclarecimento”, disse a vereadora em entrevista.

Uma sobrinha da juíza viajou a Capital do Pará com um advogado criminalista para acompanhar as questões jurídicas e o translado do corpo para Campina Grande.

“Ela deve ser velada no cemitério Campo Santo [em Campina Grande], mas o sepultamento será em Barra de Santana, no Cariri paraibano, terra que ela amava e onde os pais dela estão enterrados”, acrescentou.

A morte da juíza Mônica Maria

Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira atuava no Rio Grande do Norte e há um ano era casada com o juiz João Augusto de Figueiredo de Oliveira Júnior. Ele disse ter encontrado a mulher morta no estacionamento do prédio onde moravam. O magistrado conduziu o carro com o corpo para a delegacia.

Juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta dentro do seu veículo

A Polícia Científica do Pará contestou o local informado sobre a morte da juíza. De acordo com o Portal O Liberal, de Belém, após diligências do edifício Rio Miño, na avenida Gentil Bittencourt, nº 1226, onde João Augusto de Figueiredo de Oliveira Júnior disse ter encontrado a mulher morta no estacionamento, os peritos da PCP disseram que o caso, de fato, não teria ocorrido no prédio.

A administração do condomínio também negou que o casal morasse lá ou mesmo tivesse estado no edifício de onde já havia saído há cinco anos. Também não havia nenhum registro de entrada ou saída do casal, nem como moradores e nem como visitantes.

 

CARIRI EM AÇÃO

Com MaisPB