A Pfizer informou ao ClickPB que busca importar o mais rápido possível o produto para a comercialização no país. Ele já é usado no exterior e já foi incorporado ao SUS na Paraíba.
O coquetel de medicamentos Paxlovid, que combina o Nirmatrelvir associado ao Ritonavir contra a Covid-19, será vendido em farmácias e para hospitais particulares. A Pfizer informou ao ClickPB, na última terça-feira (22), que busca importar o mais rápido possível o produto para a comercialização no país. Ele já é usado no exterior e já foi incorporado ao SUS na Paraíba e noutros locais do Brasil.
Segundo resposta da Pfizer ao ClickPB, “em 21 de novembro de 2022 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou, por unanimidade, a venda do medicamento Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da COVID-19, para farmácias e hospitais particulares do país. A venda em farmácias deverá ser feita sob prescrição médica, com dispensação e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A aprovação levou em consideração o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país.”
A Pfizer lembra que “no Sistema Único de Saúde, o tratamento já foi incorporado para os seguintes grupos específicos de pacientes, independentemente da condição vacinal: 1) Imunossuprimidos a partir de18 anos; e 2) Pessoas idosas a partir de 65 anos.”
Ainda conforme a empresa farmacêutica que já produziu uma das vacinas contra a Covid-19 usada no Brasil, “a Pfizer Brasil está trabalhando para trazer o antiviral Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir) ao mercado privado nacional em breve. Com a aprovação da autoridade regulatória, anunciada hoje, a empresa iniciará o processo de importação para posterior comercialização do produto, o que buscará fazer da forma mais célere possível.”
Paxlovid teve sua autorização de uso emergencial aprovada no Brasil em 30 de março de 2022, sendo indicado para o tratamento da COVID-19 em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para COVID-19 grave.
FONTE: Click PB