Na última terça-feira (12) à tarde, Moraes se encontrou com representantes da Meta para falar sobre o uso de IA na disputa eleitoral. O ministro questionou a plataforma sobre o que está sendo feito para impedir que a inteligência artificial seja utilizada para propagar desinformação e discurso de ódio. A Meta disse que está testando ferramentas, mas que ainda não sabe se elas serão implementadas nas eleições de 2024. Uma questão levantada foi o uso de uma marca-d’água em conteúdos gerados por IA.
A próxima presidente do TSE é a ministra Cármem Lúcia. E, de acordo com interlocutores, ela está estudando mais esse tema, e pode ser que a corte apresente uma resolução exclusiva para tratar de plataformas.
Mais cedo, Moraes cobrou do Congresso Nacional uma regulamentação sobre o uso da inteligência artificial. O ministro afirmou que “não há a mínima transparência” dos algoritmos usados pela IA e pelas big techs.
O ministro alertou também para possíveis manipulações do eleitor. “Se é algo que afeta a mente humana, afeta as relações de consumo e capital, que afeta a democracia, porque afeta a livre escolha do eleitor. É algo que tem que ser regulado”, declarou.