O CNU está sendo chamado de “Enem dos concursos” porque é inspirado no modelo do Exame Nacional do Ensino Médio, como uma forma de “democratizar o acesso às vagas públicas a partir da dispersão geográfica na realização do concurso”. As provas devem ser realizadas em 217 cidades do Brasil. A banca escolhida foi a Cesgranrio, que venceu outras instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Cebraspe.
Se tudo correr como prevê o ministério, a divulgação dos resultados preliminares deve ocorrer em 3 de junho, e a divulgação final dos resultados em 30 de julho. O início da convocação para posse e cursos de formação começa em 5 de agosto.
Por enquanto, o governo prevê o lançamento de oito editais, divididos por blocos temáticos. A proposta é que o candidato opte por um dos blocos das áreas de atuação governamental no momento da inscrição. Após a escolha, os candidatos deverão indicar o cargo/carreira pretendidos por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco de escolha.
Com isso, será possível realizar as provas objetivas (comuns a todos os candidatos) e as provas específicas (objetivas e dissertativas) do bloco de escolha. As questões específicas serão definidas pelas comissões organizadoras dos diferentes órgãos e entidades públicas cujos cargos/carreiras compõem um determinado bloco. A proposta ainda será validada com os órgãos e entidades públicas que aderirem ao Concurso Nacional Unificado.
Confira tudo o que se sabe sobre o “Enem dos concursos”:
• O edital será divulgado em 10 de agosto;
• As inscrições podem ser feitas entre 19 de janeiro e 9 de fevereiro;
• A inscrição será única, por meio da conta no aplicativo Gov.br;
• A aplicação das provas será no dia 5 de maio, em dois turnos;
• Serão selecionados, de uma só vez, 6.640 servidores, para 21 órgãos públicos federais;
• A realização das provas vai ser simultânea em 217 cidades;
• A banca escolhida foi a Cesgranrio;
• A divulgação do resultado será em 30 de julho;
• O início das convocações será em 5 de agosto.
Veja as vagas
• Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI): 1.480
• Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC): 110
• Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ): 30
• Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL): 40
• Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): 520
• Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA): 742
• Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): 296
• Ministério dos Direitos Humanos (MDH): 40
• Ministério da Educação (MEC): 70
• Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI): 502
• Ministério da Saúde: 220
• Ministério da Justiça e Segurança Pública: 130
• Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): 900
• Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC): 40
• Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS): 310
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 620
• Advocacia Geral da União (AGU): 400
• Ministério dos Povos Indígenas (MPI): 30
• Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO): 60
• Ministério da Cultura (MINC): 50
• Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP): 50
FONTE: Portal Correio