Um mutirão reunindo Tribunal de Justiça da Paraíba, Defensoria Pública e Conselho Comunitário deve ajudar a reduzir a superlotação nos presídios da Paraíba, principalmente a Penitenciária Flósculo da Nóbrega, conhecido como presídio do Roger, em João Pessoa, que abriga o maior número de presos provisórios do estado. O objetivo do mutirão é agilizar a revisão da situação dos presos paraibanos.
De acordo com o defensor público Celestino Tavares, a análise da situação penal dos presos deve ser feita nos dois turnos, com a ajuda de estagiários provenientes dos dois últimos períodos do curso de Direito de uma universidade particular sob a orientação da Defensoria Pública.
“Vamos ampliar o serviço para que mais internos que não têm advogados constituídos, nem são assistidos da defensoria, possam ter suas situações revistas em um tempo mais breve possível”, comentou o defensor público.
Além do mutirão, o problema da superlotação do presídio do Roger também deve ser atenuado com a conclusão da construção de um novo pavilhão na penitenciária. A construção foi iniciada no segundo semestre de 2016 e deve abrigar mais 150 presos. O pavilhão está sendo construído com recursos financeiros da Vara de Execução de Penas Alternativas (Vepa) da comarca de João Pessoa, provenientes das penas pecuniárias aplicadas aos réus.
CARIRI EM AÇÃO
Com G1/Foto: Reprodução
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