Nesta quinta-feira (02), às 14h, vai acontecer o julgamento do empresário Rodolpho Carlos da Silva, neto do empresário, ex-senador e ex-vice-governador da Paraíba, José Carlos da Silva Júnior, acusado de ter atropelado o agente de trânsito do Detran, Diogo Nascimento, na madrugada do dia 21 de janeiro, durante blitz da Lei Seca no bairro do Bessa, em João Pessoa.
Os desembargadores João Benedito e Luiz Sílvio Ramalho, e um juiz convocado, Aluízio Bezerra, decidirão sobre o habeas corpus que mantém Rodolpho em liberdade desde o dia do crime do qual é acusado. Os três magistrados integram a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Relator do pedido de habeas corpus, o juiz convocado Aluízio Bezerra substitui o desembargador Arnóbio Teodósio na Câmara Criminal.
Segundo uma fonte do Tribunal, se o habeas corpus for negado, caberá ao juiz responsável pelo caso decretar ou não a prisão preventiva de Rodolpho. Neste caso, é possível que o acusado seja preso diante da gravidade caso.
O acusado não chegou a ser preso. Ele não teria obedecido à ordem de parada na blitz, jogado o carro contra o agente, sem prestar socorro e fugido em alta velocidade do local. O agente de trânsito morreu horas depois, no Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, na Capital.
O desembargador Joás de Brito revogou, por volta de 3h da madrugada seguinte ao crime, a prisão preventiva do acusado decretada pela juíza plantonista Andréa Arcoverde.
Segundo testemunhas, Rodolpho teria fugido em alta velocidade sem prestar socorro à vítima. Ele dirigia um Porsche (carro de luxo), de placa PXB-0909. Na companhia de advogados, Rodolpho chegou a se apresentar à polícia, mas se negou a falar e não respondeu às indagações da Polícia.
O atropelamento teve repercussão nacional pelo fato de Rodolpho Carlos ser um dos herdeiros de uma das maiores fortunas da Paraíba e pela decisão do desembargador que revogou a prisão preventiva às 3h da madrugada.
CARIRI EM AÇÃO
Com Secom/ Foto: Reprodução Google
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