Jair Bolsonaro atacou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, que divulgou o vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, em que ele aparece, junto a outros ministros do governo, atacando as instituições e pedindo mudanças na “segurança” do Rio de Janeiro para não “foder” a sua família – parte que Sergio Moro relaciona com a vontade do presidente de interferir na Polícia Federal.
Na manhã deste domingo, 24, Bolsonaro publicou um trecho da lei de abuso de autoridade que ele relaciona ao decano da corte, pois o vídeo foi divulgado por razões do inquérito sobre a possível interferência na PF.
“Art. 28 Divulgar gravação ou trecho de gravação sem relação com a prova que se pretenda produzir, expondo a intimidade ou a vida privada ou ferindo a honra ou a imagem do investiga ou acusado: pena – detenção de 1 (um) a 4 (quatro) anos.”
Em seguida, ele deixou o Palácio da Alvorada de helicóptero e foi à praça dos Três Poderes, em Brasília, onde ocorre manifestação de extrema-direita em defesa do governo federal e contra o Legislativo e o Judiciário. Ele participa da manifestação sem máscara, contrariando regras do Distrito Federal, podendo ser multado em R$ 2.000.