O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (28) que é provável que o auxílio emergencial a trabalhadores informais e intermitentes seja prorrogado para além dos três meses previstos inicialmente, mas que o valor deve ser reduzido de R$ 600 para R$ 200, porque é um “programa caro”.
“O auxílio emergencial será prolongado? Muito provavelmente sim, mas com outro perfil, com outro formato. É um programa valiosíssimo, de alta efetividade, mas também é um programa caro. Custa, em média, nesses três meses, algo como R$ 51,5 bilhões, que, portanto, é um valor muito alto. Não cabe uma extensão muito prolongada nas nossas contas”, disse o secretário durante audiência na comissão mista do Congresso para acompanhamento das ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
Segundo Rodrigues, uma prorrogação de R$ 200 terá um custo mensal de cerca de R$ 17 bilhões. “Portanto, nós estamos com atenção e queremos, com a cada movimento, dar prioridade às camadas mais vulneráveis, aos segmentos mais vulneráveis da população”.