Pesquisa de professor da UFCG não prevê diminuição de contágio na Paraíba

O professor Josenildo Brito, da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), concedeu uma entrevista à rádio Cariri FM, na manhã desta sexta-feira, 12, tratando de uma pesquisa desenvolvida por ele e que não indica achatamento da curva de contágio do novo coronavírus na Paraíba.

Segundo ele, o estudo trata das projeções para o estado de São Paulo e também de esfera nacional. O professor pontuou que essa base de cálculos se fundamenta em um curto prazo.

“Nós adotamos nessa pesquisa modelos que nos tragam projeções a curto prazo, mais precisamente sete dias, ou até no máximo 15. E, falando claramente, as projeções não mostram achatamento algum”, afirmou.

Josenildo Brito esclareceu também que as projeções epidemiológicas usadas em outros estudos em nível de mundo acabam por apresentar uma possível curva decrescente de casos, devido ao período de tempo aplicado. Diferentemente da dele, essas outras se baseiam em cálculos de longo prazo.

Na contramão desse achatamento apontado nas pesquisas com análises em uma maior quantidade de dias, o professor destacou que levando em consideração essa lógica, crescem também o número de infectados e a demora para o retorno do chamado novo normal.