O número de trabalhadores desocupados diante da pandemia teve alta na segunda semana de julho. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os dias 5 e 11 de julho, eram 12,2 milhões de pessoas desocupadas – na semana anterior, eram 11,5 milhões.
Com isso, o desemprego também sofreu alta, para 13,1% – na semana anterior, eram 12,3%. A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurando trabalho) ficou estatisticamente estável: passou de 76,8 milhões para 76,9 milhões de pessoas. Desse grupo, 28,3 milhões disseram que gostariam de trabalhar.
O levantamento foi feito entre os dias 5 e 11 de julho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil.
Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a maio – a divulgação dos dados de junho estava prevista para a última quarta-feira (29), mas foi adiada para 6 de agosto.
COM G1