O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Félix Fischer justificou na decisão que fundamentou o novo pedido de prisão contra o ex-assessor Fabrício Queiroz e sua mulher Márcia Aguiar a existência de indícios de que eles “supostamente já articulavam e trabalhavam arduamente, em todas as frentes, para impedir a produção de provas e/ou realizar a adulteração/destruição destas”.
Segundo reportagem do jornal O Globo, ao analisar os autos do processo, Fischer teria concluído a “única medida apropriada” para o caso era a “de prisão preventiva, não cabendo a utilização da prisão domiciliar.
Sobre os argumentos utilizados pelo presidente do STJ, João Otávio Noronha, que colocaram Queiroz em prisão domiciliar sobre o risco dele vir a ser contaminado pela Covid-19 na prisão, Fischer enfatizou que as provas apresentadas refletiam a condição de saúde dele no passado, e não no momento atual.