Vacina contra Febre Amarela passa a ser ofertada na rotina de vacinação da Paraíba

Começa na próxima segunda-feira uma nova etapa da multivacinação na Paraíba. Além da campanha contra a Poliomielite e da oportunidade para atualização da Carteira de Vacinação, a novidade é a inclusão da vacina contra a Febre Amarela no calendário. Agora, todos os estados do Nordeste terão essa vacina à disposição da população, mesmo sem ser uma região endêmica. A inclusão da vacina foi aprovada na Comissão Intergestores Bipartite.

A proposta inicial era que a vacinação acontecesse em agosto, mas isso foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. A meta agora é vacinar todas as crianças de 9 meses a menores de 5 anos em todo o estado da Paraíba. A avaliação da cobertura vacinal tem meta de atingir 95%.

Para que essa vacina seja incluída no calendário vacinal, mais de dois mil enfermeiros e técnicos em enfermagem passaram por um webtreinamento com representantes da direção do Núcleo de Imunização da Secretaria do Estado da Saúde. “Por causa da pandemia, foi feita a reorganização do cronograma do processo de qualificação para atividade on-line, mas mantendo todo o conteúdo e repasse das informações necessárias para que tudo ocorra bem a partir de agora”, disse Isiane Queiroga, chefe do Núcleo de Imunização. 

Essa é, reconhecidamente, uma das vacinas mais eficazes e seguras, mas é bom lembrar que podem acontecer reações adversas. Esses eventos adversos associados à Vacina da Febre Amarela podem ocorrer como reações locais e sistêmicas, estas últimas variando de moderadas a graves.

Nos últimos anos, o aumento do risco de ocorrência de Febre Amarela em centros urbanos, decorrente da expansão da densidade e distribuição urbana do Aedes aegypti, levou os órgãos de saúde pública do Brasil a considerarem a ampliação da vacinação para todo o país. 

O que é? – Febre Amarela é uma doença infecciosa aguda, febril, de etiologia viral, que ocorre essencialmente nas áreas tropicais da América do Sul e África subsaariana, apresentando alta letalidade que varia de 20-50% nas formas graves. A doença pode ser prevenida por uma vacina de vírus vivo e atenuado, preparada a partir da linhagem 17DD, que induz soroconversão em mais de 95% dos indivíduos vacinados.

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