A China anunciou nesta sexta-feira (9) que participará da Covax, programa coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança de Vacinas (Gavi) para impulsionar o desenvolvimento e garantir a compra de vacinas contra a Covid-19. Inicialmente, a China não concordou em aderir à aliança, perdendo o prazo em setembro.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do país, uma das prioridades será assegurar que nações em desenvolvimento tenham acesso ao produto.
“Estamos dando este passo para garantir a distribuição equitativa de vacinas, especialmente para os países em desenvolvimento, e esperamos que países mais capazes também se juntem e apoiem a Covax”, disse a porta-voz do ministério Hua Chunying em comunicado.
Foto da vacina candidata da CanSino Biologics para a Covid-19, tirada em 24 de março. — Foto: China Daily via Reuters
Também nesta sexta, a China disse que comprará vacinas pela Covax para 1% da população, o que corresponde a 15 milhões de pessoas.
A China tem pelo menos quatro vacinas experimentais nos estágios avançados de testes clínicos, e está conversando com a OMS para que as vacinas que ela mesma fabrica sejam avaliadas para uso internacional.
Países que aderiram ao mecanismo Covax que se autofinanciam podem pedir doses de vacina suficiente para 10% a 50% de suas populações, disse o Gavi em seu site, e países financiados receberão doses suficientes para vacinar até 20% de suas populações no longo prazo.
*Com informações da agência Reuters