Militantes já acampam em Curitiba à espera do depoimento de Lula a Moro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva só vai decidir se participará dos atos políticos a favor dele em Curitiba após o seu depoimento ao juiz Sergio Moro, marcado para esta quarta-feira às 14h.

Convocado pela Frente Brasil Popular, grupo de movimentos sociais que reúne CUT, MST, entre outros, o ato principal será realizado na noite desta quarta-feira na região central da cidade. Os movimentos chegaram a anunciar nas redes sociais a presença de Lula no ato principal, mas dirigentes do PT dizem que o ex-presidente ainda não se definiu.

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) ainda vai decidir hoje sobre o pedido do ex-presidente para adiar a data do depoimento.

Os atos pró-Lula foram transferidos da região da Boca Maldita, no Centro, para a Praça Santos Andrade, em frente ao prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), também na região central, e serão realizados a partir desta terça-feira. Haverá atos ainda a favor da Lava-Jato em frente ao Museu Oscar Niemeyer, na região do centro cívico.

A ex-presidente Dilma Rousseff deve chegar na quarta-feira de manhã a Curitiba, para participar dos eventos em solidariedade a Lula, num voo comercial. Já Lula irá num voo fretado, na quarta-feira.

Depois de a Justiça proibir acampamentos em terrenos da prefeitura, o MST montou acampamento num terreno da União.

— Foi feito um acordo com a Secretaria de Segurança Pública e vamos poder fazer o acampamento aqui — afirmou o ex-ministro petista Gilberto Carvalho, que já está no local.

A área comporta cerca de cinco mil pessoas e já está ocupada nesta terça-feira. O acampamento é distante da praça onde ocorrerá os atos pró-Lula. São 20 minutos a pé, cerca de 1,5km. A ida de manifestantes, provavelmente a pé, representa um desafio para as autoridades. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná dará novas explicações na tarde desta terça-feira sobre as medidas de segurança que serão adotadas antes, durante e depois do depoimento do ex-presidente.

Segundo os movimentos sociais, outros terrenos da União devem ser ocupados na cidade à medida que forem chegando mais gente. Os acampamentos em terrenos da prefeitura já foram desmontados, com por exemplo as barracas que estavam em frente ao prédio da Justiça Federal do Paraná.

CARIRI EM AÇÃO

Com O Globo/Foto:Sérgio Roxo/O GLOBO

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