Para os comerciantes, a empresa determinou que apenas as bebidas determinadas pelo patrocinador do evento vão ser vendidas no Parque do Povo. Eles vão ter que comprar os produtos em três depósitos distribuidores que serão montados na festa. Outra norma proíbe que os comerciantes instalem equipamentos de som independente. A organização do evento pretende instalar um sistema de som uniforme no Parque do Povo com uma rádio do evento.
Sobre os horários, os shows no palco principal terão acabar no máximo às 2h, 3h ou 3h30 dependo da quantidade de atrações em cada dia. Por conta disso, os comerciantes também vão ter que encerrar as atividades 30 minutos após o fim dos shows no palco principal, ou seja, 2h30, 3h30 ou 4h, dependo do dia.Ainda foi determinado que alguns comerciantes não vão poder colocar mesas e cadeiras na frente de seus estabelecimentos.
O presidente da Associação dos Comerciantes do Maior São João do Mundo, disse que os barraqueiros, Lucinei Cavalcanti, disse que entende e concorda com as medidas, mas alega que deveria haver mais flexibilidade em alguns pontos. “Essa obrigatoriedade de poder comprar apenas nas distribuidoras dentro do Parque do Povo pode prejudicar, pois não sabemos que o valor praticado vai ser o mesmo que encontramos no mercado. Alguns fornecedores permitem, por exemplo, a venda consignada. Se o comerciante não vender tudo, ele pode devolver o que sobre. Lá não vai ser permitido isso”, disse ele.
Lucinei também destacou uma preocupação com o prazo para fechamento das barracas. “A questão das barracas só poderem funcionar até 30 minutos após o fim do show é complicada. Pois, quando os forrozeiros saem da área do palco sempre buscam algo pra comer e acreditamos que 30 minutos é muito pouco”, disse o presidente
Acordo com órgãos
A empresa Aliança explica que as normas foram determinadas em um acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e os órgãos de segurança pública do estado.“A restrição com uso de mesas me alguns lugares é uma recomendação do Corpo de Bombeiros, para que seja garantir a mobilidade do público. Por dia, chegam a passar 100 mil pessoas pelo Parque do Povo. Já questão das garrafas é para que elas não sejam usadas como armas, no caso de vidros, ou que alguém esconda algo ilícito dentro de garrafas com líquidos escuros”, disse a executiva de projetos da Aliança, Michelly Félix.
CARIRI EM AÇÃO
G1PB /Foto: Artur Lira/G1/Arquivo
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