Estudante da UFPB preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira já havia sido detido por tráfico e produção de manteiga de maconha em 2018

O estudante da Universidade Federal da Paraíba preso na Operação Residence, nesta quinta-feira (3) em João Pessoa, já havia sido detido também pela Polícia Federal por tráfico e produção de alimentos com maconha, em 2018. Na época, foram apreendidos potes com manteiga de maconha.

Na madrugada do dia 22 de julho de 2018, o estudante da Pedagogia e a namorada foram abordados e presos pela Polícia Federal quando estavam a caminho de uma rave, no Recife, em Pernambuco, onde venderiam comprimidos de êxtase, LSD e cocaína, que foram apreendidos no flagrante.

Em buscas na residência universitária, a PF encontrou no quarto dele e de um colega duas plantas de maconha. O colega foi liberado por ser considerado apenas usuário do entorpecente.

À Polícia Federal, o aluno relatou saber fazer vários produtos com a maconha, inclusive brownies.

O estudante preso, segundo a polícia, já havia cumprido, na época, oito anos de detenção por extorsão através de sequestro. Ele e a namorada foram levados para a sede da PF, em Cabedelo, até a realização da audiência de custódia prevista para o dia seguinte ao da prisão, em 2018.

Operação Residence

A Polícia Federal deflagrou a Operação Residence, com o apoio da Polícia Militar da Paraíba, na manhã desta quinta-feira (3). Foram empenhados policiais para cumprir 38 mandados de prisão preventiva, 23 mandados de busca e apreensão e ordens judiciais de bloqueio de valores depositados em contas correntes. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo de Direito da Vara de Entorpecentes da Comarca de João Pessoa.

A Operação, que contou com a participação de aproximadamente 200 policiais federais, nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, além de cerca de 60 policiais militares paraibanos, tem por finalidade desarticular o núcleo de comando de grupo criminoso que atua em presídios, e fora deles, no território nacional.

A Operação Residence foi originada da análise dos elementos de prova colhidos durante a investigação do grupo criminoso que utilizava um quarto na Residência Universitária da Universidade Federal da Paraíba como base de armazenamento e distribuição de drogas para a Paraíba e estados vizinhos.

O líder dessa célula do grupo criminoso, que utilizava a Residência Universitária da UFPB para ocultar suas atividades ilícitas, ocupava relevante função na hierarquia da organização na Paraíba, circunstância que possibilitou a identificação de toda a estrutura criminosa do grupo no estado.

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