Com altas de casos e mortes, Brasil chega a 6,5 milhões de casos de Covid-19

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — O Brasil registrou 674 mortes pela Covid-19 e 47.435 casos da doença, nesta sexta-feira (4), em mais um da com número elevado de contaminação. Com isso, o país chegou a 175.981 óbitos e a 6.534.951 de infecções pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Já o boletim do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta sexta-feira (4), aponta que o Brasil registrou 694 novas mortes em decorrência da Covid-19. O país chega agora a um total de 175.964 óbitos desde o início da pandemia. O boletim também mostra que 46.884 pessoas contraíram a doença nas últimas 24 horas. Com essa acréscimo, o total de casos confirmados subiu para 6.533.968.

O jornal Folha de S.Paulo também divulga a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.

De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 569, o que representa crescimento de 5% em relação a 14 dias atrás, um cenário de estabilidade de mortes. Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média, chegando a uma estabilidade posterior e, recentemente, passando a apresentar crescimentos.

A média recente, porém, foi afetada por um apagão de dados de alguns estados. De toda forma, dados do país e especialistas que os acompanham têm apontado tendências de aumento de casos de Covid-19, o que normalmente precede o crescimento das mortes pela doença.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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