A Polícia Militar prendeu na noite de sexta-feira (4) mais um suspeito de envolvimento no mega-assalto a um banco que levou terror a Criciúma, no Sul catarinense, ocorrido entre a noite de segunda-feira (30) e a madrugada de terça-feira (1°). A prisão ocorreu no bairro Vila Nova, em Blumenau, no Vale do Itajaí.
Equipes da polícia conseguiram obter informações de que um homem envolvido com o roubo estava hospedado em uma pousada no município para se esconder da atuação policial. Foi realizada a abordagem e prenderam o suspeito de pertencer a organização criminosa.
Com o homem, a polícia encontrou mais de R$ 26 mil em espécie, um carro recém-adquirido com valores também em espécie. Durante a ação foram apreendidos chips de celular, um caderno com anotações financeiras e dois celulares.
De acordo a polícia, os materiais apreendidos e outros elementos são indícios que o ligam ao maior assalto a banco de Santa Catarina. Com a prisão do suspeito, subiu para 12 o número de presos por suposto envolvimento no caso.
O que se sabe do mega-assalto?
- Cerca de 30 pessoas encapuzadas assaltaram uma agência do Banco do Brasil no Centro de Criciúma às 23h50 de segunda-feira (30). A ação durou 1 hora e 45 minutos.
- Pessoas foram feitas reféns e cercadas por criminosos; houve bloqueios e barreiras para conter a chegada da polícia.
- Um PM ficou ferido. Ninguém morreu. O PM precisou passar por três cirurgias e segue internado em estado grave.
- Criminosos fugiram, e parte do dinheiro ficou espalhada pelas ruas. Valor levado e abandonado não foi informado.
- Quatro moradores foram detidos após recolherem R$ 810 mil que ficaram jogados no chão devido a explosão durante o assalto.
- Criminosos também deixaram 30 quilos de explosivos para trás. Polícia não sabe o total utilizado.
- 10 carros usados no assalto foram apreendidos em um milharal de uma propriedade privada em Nova Veneza, a noroeste de Criciúma.
- A PM acredita, baseada em manchas de sangue encontradas nesses veículos, que pelo menos dois criminosos tenham se ferido.
- Em nota, o Banco do Brasil disse que funcionários não foram feridos, que não há previsão para reabertura da agência e que não informa “valores subtraídos durante ataque às suas dependências”.
Dinheiro deixado pelos criminosos foi recolhido pelos peritos da polícia em Criciúma — Foto: Caio Marcello/Agif – Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
Cronologia do assalto a banco em Criciúma — Foto: Arte G1
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