Brasil confirmou 322 casos de bebês com microcefalia e outras alterações ligadas à zika em 2017

Os dados mostram que novos casos continuam sendo registrados no país, ainda que em quantidade muito menor do que no auge da epidemia. O fim da emergência nacional em saúde pública por zika e microcefalia no Brasil foi anunciado pelo Ministério da Saúde no dia 11 de maio.

Segundo o documento, houve 30 confirmações de mortes fetais e neonatais ligadas ao vírus e 34 confirmações de fetos com alterações no sistema nervoso central, abortos espontâneos e natimortos relacionados à infecção em 2017. Os dados do boletim incluem casos que ainda estavam em investigação na última semana de 2016 e podem ter sido confirmados nos primeiros meses de 2017.

Ao todo, entre casos confirmados e em investigação, 1.433 bebês (52,1% do total) recebem cuidados em puericultura (acompanhamento do desenvolvimento), 1.110 (40,3%) em estimulação precoce e 1.524 (55,4%) no serviço de atenção especializada.

Do total de casos confirmados em 2017, o estado com maior número de ocorrências é o Rio de janeiro (50 casos), seguido pela Bahia (46 casos), Goiás (41) e São Paulo (27).

Emergência começou em 2015

Os casos de microcefalia passaram a ter notificação obrigatória no Brasil em novembro de 2015, quando o governo declarou estado de emergência em saúde pública devido ao aumento de casos da malformação, fenômeno posteriormente relacionado à chegada do vírus da zika ao país.

Desde o início da crise até o dia 20 de maio, o país teve 2.753 casos confirmados de bebês afetados, de um total de mais de 13.835 notificações de suspeitas.

CARIRI EM AÇÃO

Com G1/Foto: Jonathan Lins

Leia mais notícias em caririemacao.com, siga nossa página no Facebook e Instagram veja nossas matérias e fotos. Você também pode enviar informações à Redação do Portal Cariri em Ação pelo WhatsApp (83) 9 9634.5791, (83) 9 9601-1162.