Divergências no PSDB podem tirar prefeito de Campina Grande do partido nas eleições de 2018

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), admitiu, nesta segunda-feira (10), durante entrevista ao programa Correio Debate, da 98 FM, que pode deixar o PSDB caso o partido passe a pensar diferente dele politicamente. “Eu posso deixar o partido se houver algumas circunstâncias. Se o partido passar a pensar diferente do que eu penso… Porque acho que o que vale não é o partido, são as pessoas. Eu defendo o partido e sou partidário, talvez, poucos tanto quanto eu, faz pelas pessoas”.

Romero, que reafirma a disposição em disputar as eleições de 2018 para o Governo do Estado, defende que a política, muitas vezes, deve ser feita desassociada do sentimento partidário, pensando em fazer o bem às pessoas. “As coisas mudaram e ninguém pode impor nada. As coisas têm que ser conversadas e explicadas dentro dos partidos”, disse.

O tucano ressaltou também que a discussão em torno da unidade das oposições não se restringe apenas a algum candidato, que pretende pleitear uma vaga ao governo, ter que abrir mão de sua candidatura em nome da unidade. De acordo com Romero, ainda falta muito tempo até as eleições e é preciso aproveitar este período para se discutir qual o melhor nome para disputar o governo.

“Eu acho que a unidade das oposições não se resume a ter que obrigatoriamente abrir mão da candidatura, eu acho que não se resume a isso. A gente tem que discutir muito, falta muito tempo, tem muito chão, tem muita estrada pela frente, então vamos discutir no período certo, na hora oportuna e bater o martelo em torno disso”, disse o prefeito.

Segundo o prefeito de Campina Grande é preciso não se precipitar nesta decisão, discutindo-se em conjunto. “O que não pode ter é uma decisão já prévia que para se ter a unidade das oposições. Eu vou ter que abrir mão da minha candidatura? E os outros ? Eu acho que tem que ser discutido conjuntamente”, afirmou.

De acordo com o tucano, todos que fazem parte da unidade das oposições devem estar dispostos, dentro da discussão, a se for preciso abrir mão da candidatura. “Eu acho que quem pode ser votado também tem que abrir mão para votar, então a gente tem que discutir isso conjuntamente e que também esta opção possa recair sobre algum outro que também pretenda, como eu , se candidatar a governador”, finalizou.

CARIRI EM AÇÃO

Com Portal Correio/Foto: Google

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