Equipe do Rota Cariri Cultural de Caraúbas visitam áreas da caatinga do município e divulgam várias espécies habitáveis na região – VEJA OS VÍDEOS

A equipe do Rota Cariri Cultural de Caraúbas, visitaram algumas áreas da caatinga do município e se depararam com várias espécies predominantes na região, a exemplo da cobra muçurana e das raposas.

Cobra Muçurana:

A muçurana, também conhecida como cobra-preta, é uma cobra tropical da família dos colubrídeos. É uma espécie peculiar, já que se alimenta de cobras peçonhentas (com dentes inoculadores de veneno) as quais mata por constrição, isto é, mata as presas enrolando-se nelas e apertando-as até que morram.

Este réptil habita uma região desde o sul do México até a Argentina, perto de rios e lagoas.

A muçurana pode medir cerca de 2,1 metros de comprimento. As cobras adultas são da cor preta azulada ou marrom, com uma faixa branca na barriga; as cobras jovens são da cor rosa, com a cabeça escura e um colar. A muçurana é ovípara, ou seja, se reproduz botando ovos. É distribuída pelo centro da América do sul nas regiões do Cerrado e da Caatinga, pode ser encontrada na Bolívia, Paraguai e Brasil (sendo ela, não endêmica do Brasil).

Esta espécie é dócil e tem como defesa a sua coloração juntamente a seus hábitos noturnos, sua fuga é lenta e quando manuseada esconde a cabeça embaixo do corpo. Possui uma grande importância na cadeia alimentar, pois controla a quantidade de pragas (roedores).

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Raposas:

Na zona rural do município de Caraúbas o ecossistema continua sendo preservado em que pese a extinção de algumas espécies nativas

Raposas são animais pertencentes à Família Canidae, assim como os cães, lobos, chacais, coiotes e mabecos. Todos esses animais, geralmente de médio porte, podem viver tanto solitários quanto em grupos, sendo este geralmente um hábito daqueles de tamanho maior.

Os canídeos, considerados os mais antigos carnívoros do planeta, possuem cauda comprida, garras não retráteis, pernas longas, e audição e olfato bem apurados, o que auxilia na caça. No entanto, em casos de escassez, são capazes de se alimentar de vegetais.

Quanto ao ambiente em que são encontrados, é bastante variável: desde regiões muito frias, como é o caso da raposa-do-ártico (Alopex lagopus), a desertos.

Existem 23 espécies de raposas no mundo, distribuídas em alguns Gêneros. Destas, somente três são encontradas no Brasil:

Cerdocyon thous, popularmente conhecida como graxaim-do-mato; Pseudalopex gymnocercus, popularmente conhecida como graxaim-do-campo e, Pseudalopex vetulus, incluindo as três que ocorrem em nosso país.

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