O padrasto Ronaldo Silvestrini Junior, acusado de espancar e matar um bebê de apenas 1 ano de idade em Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi condenado a 11 anos de prisão nesta última sexta-feira (5).
O homem teria cometido o crime quando a mãe da criança não estava em casa. Segundo o laudo pericial, o bebê tinha várias fraturas pelo corpo, uma mordida no rosto e diversos hematomas. Ronaldo foi julgado por homicídio duplamente qualificado, mas foi condenado por lesão corporal seguida de morte.
O crime aconteceu em janeiro de 2020. O bebê Anthony Daniel de Andrade Moraes, de 1 ano e 3 meses, foi levado pela mãe e pelo padrasto já morto para um hospital da Praia Grande. No atendimento, a equipe médica observou diversas fraturas, mordidas e hematomas espalhados pelo corpo da criança.
O padrasto e a mãe, Giulia de Andrade Candido, foram presos em flagrante. Durante as investigações da polícia, ambos apresentaram versões diferentes sobre o ocorrido. A mulher havia saído da casa e deixado o filho sozinho com o companheiro. Os dois disseram que Anthony teria caído da escada dias antes.
Quando foi constatado as agressões, a mãe foi solta e indiciada por falso testemunho em liberdade. Já o padrasto permaneceu detido e foi indiciado por homicídio triplamente qualificado.
Ronaldo foi ao júri popular e julgado por homicídio duplamente qualificado. Ronaldo tentou provar a inocência diante do tribunal e alegou que a criança, dois dias antes da morte, caiu de uma escada ‘caracol’ da casa onde morava a família. A defesa do homem afirmou que vai recorrer da decisão.
O Dia