O senador Angelo Coronel (PSD-BA) desistiu de propor um feriado nacional em homenagem à Irmã Dulce, que se tornou Santa Dulce dos Pobres em 2019.
A proposta, aprovada na Comissão de Educação do Senado, segue para análise da Câmara dos Deputados para que 13 de agosto se torne o “Dia Nacional de Santa Dulce dos Pobres”. Se aprovada, precisa de sanção presidencial para entrar em vigor.
De acordo com a Agência Senado, o parlamentar mudou de ideia para evitar impactos econômicos e devido às dificuldades na aprovação da iniciativa.
“Inicialmente o projeto previa que a homenagem à Irmã Dulce fosse um feriado nacional. Mas buscando evitar impactos econômicos e dificuldades na aprovação da iniciativa, o próprio Angelo Coronel propôs eliminar o feriado, tornando o 13 de agosto como o Dia Nacional da Santa Dulce dos Pobres”, informou a Agência Senado na terça-feira (23).
A proposta teve como relator na Comissão de Educação o senador Flávio Arns (Podemos-PR).
Irmã Dulce foi canonizada em outubro de 2019, 27 anos após a sua morte, e é a primeira santa genuinamente brasileira. Conhecida como “Anjo Bom da Bahia”, Santa Dulce dos Pobres tem o dia comemorado em 13 de agosto.
Irmã Dulce nasceu em 1914 em Salvador e morreu em 1992 na mesma cidade, tendo dedicado sua vida a ajudar os pobres e miseráveis, principalmente nas áreas de saúde e educação de crianças e jovens.
Ainda muito jovem, Irmã Dulce entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Aos 19 anos, recebeu o hábito de freira das Irmãs Missionárias. Um de seus primeiros grandes feitos se deu em 1939, quando fundou o Colégio Santo Antônio, uma escola voltada para operários e filhos de operários.
Em 1959 foi criada a tradicional Associação Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), em Salvador.
A canonização ocorreu no dia 13 de outubro de 2019, em cerimônia celebrada pelo Papa Francisco.
FolhaPress