O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (PSB), usou seu tempo durante a sessão ordinária na manhã desta terça-feira (15) para denunciar ameaças de morte vinda de uma “organização planejada”.
O parlamentar disse que foi vítima de um ação organizada após a votação de emendas ao projeto lei que dispõe sobre os critérios especiais de promoção para as Praças das Forças Militares de Segurança Pública do Estado da Paraíba na última quarta-feira (9).
Na sua fala, Adriano Galdino chegou a afirmar que uma das ameaças foi dirigida a uma de suas filhas e reiterou seu posicionamento, afirmando que as emendas rejeitadas geravam despesas ao projeto do governo e, portanto, eram inconstitucionais.
“Eu queria dividir com os colegas o que se passou comigo nesses últimos oito dias após a votação do projeto que envolve os policiais militares. Eu fui vítima de muitas agressões nas redes sociais, inclusive com várias ameaças de morte. Uma organização totalmente planejada, uma coisa organizada, para me agredir enquanto cidadão e deputado. As agressões passaram do campo político ideológico e foram para o campo pessoal, inclusive ameaçando até minha própria família. Teve um dos cidadãos que ameaçou uma das minhas filhas”, disse.
“Agressões de uma forma muito violenta. Uma coisa absurda esse ódio que se coloca e se planta contra deputados que, em tese, estão acompanhando o projeto do governo. Sobre essa maneira de se fazer política, jogando uma tropa e querendo disseminar o ódio e a violência contra a Casa de Epitácio Pessoa, a gente não pode ficar calado, acima de tudo, porque eu estou absolutamente com a consciência tranquila. Talvez, eu tenha me excedido na hora do voto e colocado uma emoção. Mas, eu fiz a coisa que eu considero correta”, acrescentou.
O presidente também reforçou a instalação de uma comissão na ALPB para acompanhar a elaboração do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) dos profissionais da Segurança Pública.