O juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, José Guedes Cavalcanti Neto, negou o pedido do ex-procurador geral do Estado, Gilberto Carneiro, réu na Operação Calvário, que pedia para transferir o processo relacionado ao pagamento de propina a agentes públicos para a Justiça Eleitoral. A decisão foi assinada no dia de ontem (22).
Gilberto Carneiro foi preso em dezembro de 2019 durante a 7ª fase da Operação Calvário. Essa operação investiga o desvio de recursos públicos no montante de R$ 134 milhões nas áreas de saúde e educação na Paraíba.
Além dele, outros réus são citados nessa ação e que poderiam ser beneficiados caso o pedido fosse aceito, sendo eles, Bernando Vidal Domingues dos Santos, Livânia Maria da Silva Farias, Laura Maria Farias Barbosa, Coriolano Coutinho, Raymundo José Araújo Silvany, Aracilba Alves da Rocha, Raimundo Nonato Costa Bandeira e José Vandalberto de Carvalho.
Na decisão, a qual o ClickPB teve acesso, o juiz deixou claro que o processo deve ser julgado pela justiça e não pelo Justiça Eleitoral. “É que, firmando este juízo o convencimento de que é competente para processar e julgar a causa, a interposição de recursos outros contra aquela decisão, de fato, não deveriam ter força para suspender o regular andamento do processo”.
Confira a decisão