O dólar caía nos primeiros negócios desta terça-feira (5), estendendo uma sequência de perdas para um quarto pregão consecutivo e indo abaixo da barreira de R$ 4,60 em meio à percepção constante de ambiente doméstico atrativo para investimentos.
Às 9h02 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,44%, a R$ 4,5870 na venda.
Na B3, às 9h02 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,19%, a R$ 4,6200.
A moeda norte-americana spot fechou a última sessão em queda de 1,27%, a R$ 4,6075 na venda, mínima para encerramento desde 4 de março de 2020 (R$ 4,5806).
Na véspera, o dólar mergulhou 1,22%, a R$ 4,6090, a menor cotação desde o fechamento a R$ 4,5810 no dia 4 de março de 2020. A moeda americana também se manteve no patamar anterior ao do início da pandemia de Covid-19, declarada pela Organização Mundial da Saúde em 11 março de 2020.
O índice de referência da Bolsa de Valores brasileira cedeu 0,24%, a 121.279 pontos, nesta segunda (4). A queda ocorreu após o indicador ter fechado o primeiro trimestre com cerca de 15% de ganho e atingido, na última sexta-feira (1º), a melhor pontuação em oito meses.
No mercado de commodities na manhã desta terça, o preço do barril do petróleo Brent subia 0,85%, a US$ 108,44. Investidores pesavam o impacto de eventuais novas sanções à Rússia após a acusação de que as tropas do país assassinaram dezenas de civis ucranianos.
A Rússia é um dos principais países exportadores de petróleo e gás natural e sua produção já foi banida dos Estados Unidos. Países europeus são dependentes do suprimento russo para a geração de energia, mesmo assim, a Europa avalia proibir importações de carvão dos russos, reportou o The Wall Street Journal nesta terça.
As Bolsas de Londres, Paris e Frankfurt negociavam com baixas de 0,19%, 1,79% e 0,64%, nessa ordem.
Os mercados futuros de ações dos Estados Unidos operavam em baixa. Investidores estudam os próximos passos do Fed (Federal Reserve, o banco central americano) quanto ao ritmo de aceleração da alta dos juros. O Fed elevou os juros em março pela primeira vez desde 2018 e deverá realizar mais aumentos neste ano para tentar frear a inflação.
Na Ásia, os mercados da China não abriram nesta terça devido a um feriado. No Japão, a Bolsa de Tóquio subiu 0,19%.
FolhaPress