Patente: Paraíba soma 27 candidatos policiais em 2022 e sargento é maioria entre postulantes

Conforme levantamento realizado nesta quarta-feira(17) pelo Portal ClickPB, que utilizou os dados do DivulgaCand, sistema de registro de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral, 27 candidatos paraibanos que disputam cargos de deputado federal e estadual utilizaram a atividade policial para registrar o nome de urna durante as eleições deste ano.

O levantamento reforça uma outra pesquisa divulgada nesta semana pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que revelou o aumento de candidatos policiais no País.  De acordo com as informações do órgão, são 1.866 candidatos policiais em 2022, um crescimento de 27%, em relação a 2018.

Aqui no Estado, os sargentos lideram as candidaturas com 11 nomes; seguidos pelos Cabos com 4 registros, depois aparecem os capitães, e tenentes com 3 postulantes respectivamente. Policial, soldado, comandante, coronel, delegado e major com um candidato, cada, fecham a lista de candidatos.

Confira os nomes:
Deputados Federais
Cabo Gilberto (PL)
Cabo Lúcia (PRTB)
Caio Federral (PL)
Major Neto (União)

Deputados Estaduais
Bel Soldado (União)
Cabo Adriane Morato (PSD)
Cabo Silva Ferreira (PMB)
Capitão Antônio (Republicanos)
Capitão Brito (PRTB)
Capitão Eures Maradona (PSDB)
Comandante Euller (PSD)
Coronel Ramalho (PL)
Delegado Francisco Azevedo (Republicanos)
Prof Sgt Joelson (PL)
Sargento Ivaldo Garrincha (AGIR)
Sargento Neto (PL)
Sargento Nunes de Santa Rita (PSDB)
Sargento Patrian (REDE)
Sargento Rui (PL)
Sargento Wellington Cobra (REDE)
Sargento Xavier (DC)
Sgto Araújo (MDB)
Sgto Barbosa (MDB)
SGT Vandicélia Lima (PTB)s
TEN Alves da Flamengueira (DC)
Tenente Rebeca (PSDB)
Tenente Romanelli (PL)

Ainda segundo o estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os partidos de direita apresentam 94,9% das candidaturas dos policiais. Além do PL, de Bolsonaro, PTB (14) e Republicanos (137) puxam a lista. Por outro lado, caiu a participação dos profissionais das forças de segurança em legendas de esquerda. Em 2018, eram 2,9%. Agora, neste ano, será apenas 1,4%. No regimento da Polícia Militar está previsto que após dez anos os agentes possam se licenciar do cargo para concorrer em eleições, sem prejuízo de perda do posto.