Moraes afirma que urnas eletrônicas garantem segurança e liberdade do voto

Declaração foi feita em reunião com observadores internacionais que vão acompanhar as eleições gerais deste ano

Em reunião com observadores internacionais que vão acompanhar as eleições deste ano, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, reiterou que a segurança, a liberdade de voto e o sigilo da escolha serão garantidos pelas urnas eletrônicas. O primeiro turno ocorre no domingo (2).

O evento em que Moraes fez a declaração ocorreu nesta quinta-feira (29). Também participaram a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, além do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e do chefe da Missão de Observação da União Interamericana dos Órgãos Eleitorais (Uniore), Lorenzo Córdova.

Moraes destacou ainda que o TSE vem tomando diversas medidas para que o eleitor tenha absoluta tranquilidade na hora de votar. “Dia 5 de outubro completamos 34 anos de Constituição, de respeito aos Poderes e instituições da República. E isso é garantido pelas eleições. Eleições limpas, seguras e transparentes”, disse. “Sempre repito que somos uma das quatro maiores democracias do mundo, porém a única que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com competência e transparência, graças à tecnologia das urnas eletrônicas”, completou o presidente do TSE.

Rosa Weber destacou que cabe ao TSE a função de organizar o exercício da democracia. “A democracia tem no processo eleitoral o instrumento de sua dinâmica e, nas eleições, sua festa maior. Por isso, o TSE é chamado de Tribunal da Democracia,” afirmou.

“A democracia é conquista diária e permanente que se aperfeiçoa por meio da evolução do Estado democrático de Direito e pressupõe diálogo, tolerância, convivência pacífica com os defensores de ideias antagônicas, que são adversários, e não inimigos”, disse a ministra Rosa Weber. “A democracia exige a observância das regras do jogo. Nela não se faculta à vontade da maioria, cuja legitimidade não se contesta, suprimir ou abafar a opinião dos grupos minoritários, muito menos tolher-lhes os direitos assegurados constitucionalmente”, completou.

A presidente do Supremo afirmou ainda que a imprensa, que cumpre o papel fundamental de garantir o direito à informação, precisa ser respeitada.

“Há poucos dias, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo — a Abraj — noticiou aumento dos casos de agressão contra os profissionais de imprensa e manifestou preocupação com a segurança física daqueles que atuam na cobertura jornalística do processo eleitoral. Considerando que a liberdade de imprensa é, assim como a liberdade de expressão, premissa da democracia, enfatizo que cabe aos poderes constituídos atuar para a garantia da segurança dos jornalistas, para que se mantenham firmes na missão de informar a sociedade brasileira”, afirmou Weber.

A ministra afirmou ter irrestrita confiança na Justiça Eleitoral quanto à integridade das eleições e à legitimidade dos resultados eleitorais. “Estamos certos da atuação sempre firme do TSE a assegurar que nada tumultue a escolha livre e consciente dos cidadãos brasileiros do que entendam ser o melhor para o país, em absoluto respeito ao processo democrático, tal como ocorreu em 2018, quando, na presidência do TSE, diplomei os candidatos vencedores nas urnas.”

FONTE: Portal Correio