“No momento em que assume um novo governo, é absolutamente impraticável esperar que a família vivendo com R$ 600 esteja consumindo demais e vai ter que ficar com um orçamento a R$ 400. Isso não é viável”, avalia o ex-ministro.
Diante da situação, Meirelles classifica o momento como “delicado” e defende as discussões sobre o tema. “Existe uma negociação em andamento entre o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, e os líderes do Congresso.”
Ainda assim, o ex-ministro reconhece que se trata de uma negociação complicada. “Tem que se fazer uma excepcionalidade, com uma licença dada pelo Congresso para gastar acima do que está aprovado”, reconhece ele.
Para Meirelles, no entanto, “a licença para gastar precisa ter limite”. “O grande problema, que não é debatido no Brasil neste momento, é o que fazer depois. Não se pode apenas subir as despesas e depois continuar adicionando gastos nos anos futuros”, reforça.
FONTE: Portal Correio