O Ministério da Fazenda confirmou, nesta segunda-feira (27), que os impostos sobre combustíveis voltarão a ser cobrados pelo Governo. A gasolina, o álcool, o querosene de aviação e o gás natural veicular (GNV) sofrerão um aumento nos preços por conta do retorno dos impostos do PIS/Confins e Cide.
De acordo com a pasta, a cobrança desses tributos deve arrecadar R$ 28,8 bilhões neste ano, o que segue um dos planos do ministro Fernando Haddad (PT) em minimizar o rombo de R$ 200 bilhões nas contas públicas, gerados principalmente pela PEC da Transição fora do teto de gastos.
O Ministério da Fazenda ainda não anunciou qual será o percentual de reajuste e nem o valor em reais por litro de cada combustível. Porém, a pasta garantiu que o aumento será nos combustíveis fósseis, como a própria gasolina. A decisão foi confirmada em reunião com Haddad, o presidente Lula (PT), o ministro Rui Costa (Casa Civil) e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
O reoneração estava prevista para o 1º de janeiro, mas o presidente Lula prorrogou até o dia 28 de fevereiro, apenas sobre alguns combustíveis. Os impostos federais para o diesel e gás de cozinha estão zerados até 31 de dezembro de 2023.