O juiz Sergio Moro negou, nesta sexta-feira, um pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para suspender um interrogatório marcado para 13 de setembro na Lava-Jato. Lula será ouvido na condição de réu em um processo em que é acusado de receber propina da Odebrecht por meio de um terreno que iria abrigar o Instituto Lula e uma cobertura vizinha ao apartamento onde mora, em São Bernardo do Campo, no ABC.
Em seu despacho, Moro escreveu que o pedido, feito pelos advogados nesta quinta-feira, “carece de qualquer base legal”. A defesa de Lula pedia mais prazo para analisar documentos anexados ao proceso pelo Minitério Público Federal (MPF) “sem qualquer indicação de origem”. Segundo Moro, os advogados podem protocolar requerimentos sobre as provas ao longo do processo.
Moro também negou acesso da defesa ao sistema “My Web Day”, utilizado pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht para alimentar e controlar os dados financeiros do pagamento de propinas da empresa. Segundo o juiz, o MPF informou que não tem acesso ao sistema. “Se o MPF alega que não dispõe da prova pretendida, a afirmação merece fé”, afirmou Moro.
CARIRI EM AÇÃO
Com O Globo/Foto: Google
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