No depoimento, fechado para a imprensa, Major afirmou que não se lembra se Bolsonaro pediu ajuda na proposta de emenda à constituição (PEC) que exigia o voto impresso. De acordo com fontes da Corte, o ex-parlamentar foi cauteloso e respondia pouco.
Questionado se teve acesso ao inquérito da Polícia Federal sobre ataques ao sistema eleitoral, disse que teve acesso pelas redes sociais, mas não lembra onde foi. Questionado se ouviu de Jair Bolsonaro se o ministro Luís Roberto Barroso, à época presidente do TSE, tinha culpa na não aprovação da PEC, disse que não se lembrava.
Já Barros, que foi relator da PEC, disse que ouviu acadêmicos na comissão da Câmara que disseram que a urna tinha possibilidade ser fraudada.
A Corte adiou as oitivas do jornalista Augusto Nunes e da ex-jogadora de vôlei Ana Paula Henkel para esta terça-feira (28). Todos são testemunhas chamadas pela defesa do ex-presidente da República.
Na ação, Bolsonaro é investigado por suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em decorrência do desvio de finalidade.
FONTE: Portal Correio