A Polícia Civil, através da Delegacia de Crimes Cibernéticos (DECC), decidiu prorrogar a prisão temporária de Bueno José Soares Souza, sócio da empresa de criptomoedas Fiji Solutions.
A defesa de Bueno Aires havia conseguido um habeas corpus com Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), mas especificamente voltado ao processo que investiga sua participação em “esquema de pirâmide financeira”.
Ele também enfrenta um processo de abuso sexual infantil, motivo que fez ele ser preso no Rio de Janeiro no mês passado. Bueno vai seguir no presídio Serrotão, em Campina Grande, para dar continuidade às investigações pela DECC.
Fiji Solutions
A partir de março deste ano, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou o pagamento aos clientes lesados da Fiji Solutions em até 72 horas. A empresa tinha prometido iniciar no mesmo mês, mas não se concretizou. Por isso, o MPPB solicitou o bloqueio do patrimônio da empresa, avaliado em R$ 399 milhões, e bens pessoais dos três sócios.
Desde a primeira recomendação, os clientes lesados ainda não receberam seus investimentos de volta. No mês passado, Bueno revelou que pretendia iniciar o pagamento dos investidores no dia 21 deste mês de junho. Ele é sócio ao lado de Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marilia Lima do Nascimento.
Com MaisPB