O último levantamento do Índice de Condição da Manutenção (ICM) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), divulgado em junho de 2024, com dados referentes ao mês anterior, aponta que 16 Estados brasileiros e o Distrito Federal têm, pelo menos, 70% das rodovias federais classificadas como boas.
No Estado da Paraíba, pelo menos, 74% dos 1549 quilômetros são considerados bons. No entanto, no cenário, destaca-se o estado do Pará, que tem índice de 80% da malha rodoviária classificada como boa. Isso significa que mais de 3,1 mil quilômetros das estradas paraenses estão em boas condições. A Bahia é outro estado com índice relevante: 75%, o que representa mais de 4,7 mil quilômetros de rodovias classificadas como “bom” no ICM.
Apesar de possuir uma malha inferior à da Bahia e ao do Pará, o Espírito Santo se apresenta como o maior índice geral na avaliação. Ao todo, o estado tem 526 quilômetros de boas estradas, o que representa 94% do total.
Em maio, o DNIT alcançou o melhor ICM geral em oito anos: 70%. Grande parte deste feito deve-se aos altos investimentos que o governo federal tem feito, desde o início do ano passado, para melhorar as condições da malha viária do país. Somente em 2024, o orçamento para manutenção rodoviária é de aproximadamente R$ 12,5 bilhões.
“Desde que assumimos a gestão, estamos desenvolvendo diversas ações de melhorias voltadas às rodovias federais de todo o país, com o objetivo de melhorarmos a mobilidade e darmos segurança e trafegabilidade a toda a nossa população. Isso inclui projetos de pavimentação, manutenção, construção, entre outros. Com isso, elevamos de 52%, em janeiro de 2023, para 70%, em maio de 2024, o índice de estradas classificadas como boa no nosso ICM, a maior marca em oito anos”, comemora o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão.
Melhorias em mais de 10 mil quilômetros
De acordo com o ICM, entre o início do ano passado e maio deste ano, mais de 10 mil quilômetros de rodovias foram elevadas à condição boa. Para se ter uma ideia, apenas no estado do Mato Grosso do Sul, 2.561 quilômetros (85%) de estradas estão em boas condições. Em Goiás, são 2.022,4 quilômetros (85%) com avaliação boa.
“O DNIT mantém equipes que fazem o monitoramento constante das estradas sob sua responsabilidade, em todo o país, com serviços de restauração e revitalização, além de estudos de viabilidade para obras de pavimentação que tragam mais segurança aos usuários. Vamos seguir sempre atuando com o compromisso de melhorar, mês a mês, a condição das nossas rodovias para a nossa população”, completa o diretor-geral do Departamento.
O ICM foi criado pelo DNIT para avaliar a condição da manutenção das rodovias sob sua jurisdição, de forma a servir como referência para o acompanhamento das ações da autarquia. O índice é calculado a partir de levantamento de campo, buscando classificar cada segmento em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom. O cálculo é composto pelo Índice de Pavimentação – IP (panelas, remendos e trincas) – que representa 70% do valor final – e pelo Índice de Conservação – IC (roçada, drenagem sinalização horizontal e vertical), que representa os 30% restantes.
Completando a lista de estados que têm avaliação boa acima dos 70%, estão:
Alagoas – 81% dos 946,4 quilômetros
Distrito Federal – 89% dos 212,5 quilômetros
Mato Grosso – 78% dos 3475,2 quilômetros
Paraíba – 74% dos 1549 quilômetros
Paraná – 74% dos 3312,5 quilômetros
Pernambuco – 81% dos 2381,4 quilômetros
Rio de Janeiro – 84% dos 265,5 quilômetros
Rio Grande do Norte – 73% dos 1680,12 quilômetros
Rio Grande do Sul – 73% dos 4777,3 quilômetros
Rondônia – 76% dos 2011,9 quilômetros
São Paulo – 93% dos 59,1 quilômetros
Tocantins – 80% dos 2060,7 quilômetros